Começando uma família

Começando uma família

Uma jornada que levou 31 anos e que sempre estará em desenvolvimento, seja na criação de novos papéis ou manutenção daqueles já adquiridos pelo caminho.


Olá! Muito prazer, me chamo Diego William, mas pode me chamar de papai...

Hoje quero escrever sobre minha jornada. A jornada de formar uma família, de ser namorado, marido, pai de pet e enfim papai. Ah... Como é bom e desafiador essa última conquista!

Como tudo começou

Eu nasci em um lar bem conturbado, desde sempre eu soube que as famílias de filmes e desenhos estão bem distantes de muitas realidades. Sou o primogênito da minha mãe e “provavelmente” o quarto filho do meu pai. Após cinco anos e 11 meses do meu nascimento ganhei uma irmã, e por sinal bem diferente de mim, afinal ela é ruiva.

Os anos foram passando e percebi que ali não era o meu lugar. Muitas brigas, desrespeito e coisas que, se não foram esquecidas, estão guardadas em meu inconsciente.

Morei naquele lar até meus 17 anos, quando recebi um convite inesperado de uma prima, me chamando para mudar para a casa dela. Uma mudança de mais de 500 km de distância.

Essa foi a decisão mais importante que tomei na minha vida. Sair de casa tão jovem me fez amadurecer de uma forma que nunca imaginei e, com esse amadurecimento, meu desejo de formar a minha própria família foi ficando cada vez mais forte.

Meu porto seguro

Meses depois, em uma das minhas viagens para a cidade em que cresci, conheci aquela que me ajudaria a construir a minha tão sonhada família, minha esposa Gabriela.

Tudo aconteceu de uma forma muito natural. Eu já conhecia uma de suas primas, e em uma noite qualquer, a encontrei em um barzinho. Naquela noite, alguma coisa me dizia que ela era a mulher que passaria o resto da vida ao meu lado.

Depois desse encontro, começamos a conversar muito, na época com a ajuda do MSN, Orkut e telefone. Até o famoso dia do pedido de namoro aos pais dela, alguns meses depois. Esse, realizado numa véspera de Natal na casa de seu avô.

Morando juntos

Depois de quase 10 anos de namoro, decidimos morar juntos. Novos desafios, sentimentos e aos poucos tudo foi se encaixando.

No primeiro mês dividindo a mesma casa e a vida, resolvemos aumentar a nossa família de uma maneira mais simples, então optamos por ter uma Border Collie, nossa primeira “filha pet”, Holly. E, claro, fizemos a clássica piada “se conseguirmos cuidar de um cachorro, talvez consigamos cuidar de um filho”.

Acreditem, nessa época o desejo por ter a minha própria família e filha, já gritava dentro de mim... Mas como nesse mesmo período comecei a empreender, decidimos nos dedicar à empresa e esperar alguns anos para começar a tentar engravidar.

O tão sonhado dia chegou

Foram mais 3 anos nos preparando, então em 2021, em meio a uma pandemia jamais esperada que tomava conta do mundo, tomamos a nossa decisão: tentaríamos ter nosso primeiro filho(a) ... Pedimos a Deus que nos abençoasse nessa jornada e que nos capacitasse para sermos bons pais desde muito antes dessa criança vir ao mundo. Era a hora certa de tentar!

Essa é uma história para o próximo artigo...

Se você gostou dessa aqui e quer saber o desfecho, continue nos acompanhando aqui no blog e conheça nosso Instagram @loucurasdepai, lá você vai encontrar conteúdos inéditos sobre minha experiência paterna e familiar!

Até breve!


Autor(a)

Diego William


Tecnólogo em Sistemas para Internet, especialista em empreendedorismo digital, marketing digital e desenvolvimento de software.

Marido, pai, professor, empreendedor e programador.