O dia que descobrimos o sexo do nosso bebê
O dia que choramos e gargalhamos ao mesmo tempo. De fato, um dia que nunca esqueceremos. Uma tarde linda e especial, entre familiares e amigos.
Foram 5 meses planejando e esperando ansiosamente por esse dia. Enfim, no dia 1 de maio de 2021, descobrimos o sexo!
Preparativos psicológicos
Desde quando comecei a pensar sobre família, paternidade etc., desejei ter um menino. Aquele velho pensamento de jogar bola, jogar vídeo game e assistir desenhos juntos. Acho que somos tão influenciados pelo mundo machista, que acabamos pensando que os momentos citados, devem ser vividos somente entre pai e filho, quando na verdade, podemos curtir esses momentos com nossas filhas.
Esse pensamento machista foi desconstruído conforme eu fui amadurecendo e entendo mais do mundo. Aliás, fico muito feliz que isso tenha acontecido antes mesmo de eu saber que seria pai.
Umas das coisas que me ajudaram muito a amadurecer, além de ter saído de casa muito cedo, foi a terapia. E, fica a dica, nada melhor do que ter um apoio psicológico para um crescimento e amadurecimento mental saudável.
Sempre fui questionado por amigos sobre o sexo do bebê: “o que eu preferia”, “o que gostaria que fosse”, “se ficaria chateado se fosse isso ou aquilo”... Confesso que é muito tentador responder essas perguntas de maneira direta antes de saber que a Gabriela estava grávida. Mas no meu caso, e acredito que no caso de muitos e muitos pais, esses pensamentos mudaram muito após saber da gravidez. Depois que soube que seria pai, desejar entre menino ou menina passou a ser só mais uma vaidade. Na verdade, o meu único desejo era que ele (a) fosse forte e saudável para desbravar o mundo no futuro. Aliás, passei a responder: “só desejo que tenha muita saúde” como um mantra todos os dias, tanto para os meus amigos, quanto em Oração.
A escolha do dia
Com os meses passando, começamos planejar um dia, o lugar e a lista dos convidados para comemorar com a gente. Para falar a verdade, tudo isso foi muito fácil, já que minha cunhada - Daniela - cuidou de tudo. Aliás ela soube do sexo do bebê antes de todos nós.
A escolha do dia foi algo muito particular para minha esposa e eu, gostaríamos de dar esse resultado de presente para uma pessoa muito importante para nós, meu sogro Luiz. Decidimos fazer a comemoração no mesmo dia do seu aniversário, dia 1 de maio, quando ele completou 73 anos de vida.
Unimos, o então patriarca da família (mais velho em idade e experiência), ao novo... A aquele ou aquela que faria parte dessa família já estabelecida por avós, tias, tios, mãe e pai. Foi inexplicavelmente sensacional. Infelizmente, meses mais tarde ele nos deixou. Mas conheceu sua neta, a pegou no colo, beijou, ninou e hoje o “vovô babão” cuida dela em espírito.
A surpresa que não foi tão surpresa assim
Algo nos dizia que teríamos uma menina. Sabe aquele sentimento que rodeia nossa mente, nosso coração e indica alguma coisa?! Há quem chame de intuição... Entre nossos amigos e familiares, as opiniões estavam bem divididas, enquanto alguns achavam que seria menino, outros achavam que seria menina.
Para revelar o sexo, minha cunhada escolheu a famosa fumaça colorida. Em certo momento da festa, nos reunimos no gramado, acendemos os bastões e esperamos alguns segundos (que mais pareceram minutos) até que a fumaça rosa começasse a aparecer... Sim, seríamos pais de uma linda menina!!!! Naquela hora, o choro e a felicidade tomaram conta de todos nós.
Sendo bem sincero? Foi mágico e inexplicável! É o tipo de sensação que, eu acho que, só quem já passou por algo parecido consegue entender. Foi mais um passo dado ao tão esperado e desconhecido caminho da paternidade.
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Nos vemos lá. Até a próxima!
Diego William
Tecnólogo em Sistemas para Internet, especialista em empreendedorismo digital, marketing digital e desenvolvimento de software.
Marido, pai, professor, empreendedor e programador.